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Cartas Terminais: um mergulho no ato de existir

Ronaldo Santos Lages


Por Ronaldo Santos Lages
Aconteceu no Espaço Haroldo de Campos Poesia e Literatura (Casa das Rosas) o lançamento do livro Cartas terminais do escritor e aluno de jornalismo da UNINOVE Egberto Jared Barreto, ou como prefere ser chamado, Gui Barreto. 
A tarde de autógrafos foi concorrida. Os leitores que fizeram fila para ter uma dedicatória do autor nas primeiras páginas da obra. A Casa das Rosas, situada na Avenida Paulista, estava repleta de leitores e atendeu às expectativas de Barreto, que pela primeira vez esteve por lá, e inclusive, já tem planos para os próximos livros. Segundo ele, o intuito é transitar por diversas tendências e estilos literários, entre eles: infanto-juvenil, livro-reportagem, erotismo e temáticas homo afetivas em geral. 
Uma das leitoras presente, Cláudia Fernandes, 22, conta que conhece o escritor há um ano e revela uma forte expectativa com Cartas terminais. “Depois de ler tenho certeza que não serei a mesma pessoa. Me identifico com a história do livro porque é semelhante a algo que aconteceu comigo”, diz ela. 
Não é somente Cláudia que se identifica com algo, Barreto não esconde a admiração por Clarice Lispector, escritora falecida em 1977, famos

a por ter escrito “A hora da estrela” e define o texto dela de maneira enfática: “Clarice escreve cortando os pulsos”. 
Contudo, a escritora morta há mais de 30 anos ainda não é sua maior referência, mas, sim, as mazelas da vida. “Os seres humanos são minha maior referência para escrever, me inspiro em suas crises e dores existenciais”, finaliza. 

Por Ronaldo Santos Lages

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