Terceiro dia da semana da Comunicação Jornalística da Universidade Nove de Julho

Hoje , 23 de setembro, pela manhã recebemos Paulo Galvão, apresentador da rádio bandeirantes.

Paulo, trabalha com rádio há 20 anos , entrou no ano de 1994 na rádio Jovem Pan, depois passou pela rádio Eldorado, onde ficou por dois anos, e atualmente trabalha na rádio Bandeirantes há 18 anos.

Ele contou que na época ainda trabalham com fitas de rolo na década dos anos 90. “ Para fazer uma edição, tinha que usar tesouras, durex, e hoje com o avanço da tecnologia, fazemos qualquer edição mais rápido”, diz Paulo.

Houve uma mudança muito intensa na parte técnica nos últimos 15 anos no rádio, que tem favorecido muito nosso trabalho.

Apresentou o jornal De Amanhã de 1998 à 2006, mas no mesmo ano de 2006 falou para o seu chefe “Carbone”, que queria ser repórter. “Quero ser repórter, quero fazer séries de reportagens”. E ficou dois anos fora da pauta diária, fazendo somente séries , chegou à ficar três semanas em cima de um tema, aprofundando, para levar ao ar 5 ou 6 matérias. “Foi um período muito intenso para mim”, completa Paulo. Jornalista tem uma vontade muito grande de criar notícias.

A grande mudança no rádio, é que o ouvinte deixou de ser apenas ouvinte. O ouvinte ele é falante, é escrevente, onde é importante ter um feedback de tudo que estamos falando na hora. A rádio Bandeirantes, abriu um espaço no WhatsApp para os ouvintes, onde recebem centenas de mensagens ao longo do programa, ou seja, é uma forma de cativar o ouvinte, e mantê-lo na programação.

As redes sociais se tornaram as grandes agências de notícias, nós mesmo que trabalhamos com notícias, na maioria das vezes temos a primeira informação sobre um fato pelas redes sociais, mas claro que devemos apurar as informações. Isso nos provoca uma responsabilidade cada vez maior, um cuidado com a divulgação das notícias. As redes sociais tem um valor enorme, para nós da comunicação.